segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Episódio 06: "Para Trás e Para Frente"

"Assim como o texto que sempre é reescrito, o trabalho do ator também é refeito todos os dias"
- Henrique Fontes (diretor do projeto Cena Aberta Formação, da Casa da Ribeira)

No novo episódio, os atores precisam refazer exercícios do início do processo para poderem avançar na montagem do espetáculo.

Neste capítulo a música é de Luiz Gadelha que apresenta as primeiras canções originais do espetáculo "Os Perigos de Vitória".


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Os Perigos de Vitória | dia 06 de março às 20h | Casa da Ribeira 12 anos




#Casa12anos * Os Perigos de Vitória, novo espetáculo da Casa da Ribeira. Estreia dia 06 de março, às 20h. Informações: 3211-7710

O espetáculo é resultado do projeto Cena Aberta Formação, patrocinado pelo Governo do RN, COSERN, com apoio da Lei Câmara Cascudo.

Ficha Técnica

Elenco:
Glacyane Azevedo
Hugo Ferreira
Jociel Luis
Luana Vencerlau
Marina Chuva

Direção Geral: Henrique Fontes
Assistente de Direção: Quitéria Kelly
Dramaturgia: Clotilde Tavares
Cenário, figurino e desenho de luz: João Marcelino
Aderecista: André Ferreira
Trilha sonora: Luiz Gadelha
Preparadora vocal: Heliana Pinheiro
Preparadora corporal e direção de movimento: Ana Cláudia Viana

Coordenação geral: Gustavo Wanderley
Coordenação de produção: Mariana Hardi
Assessoria de Comunicação/Fotos: Joanisa Prates
Direção de arte: Vitor Bezerra
Vídeo: Casa da Praia Filmes
Gerência administrativa e financeira: Jeane Ataide
Operadora de luz: Thaennia Ferreira Costa
Operador de áudio: José Carlos Ferreira da Silva

[ + ] cenabertaformacao.blogspot.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ensaio aberto de Os Perigos de Vitória acontece sábado (23)

Ensaio aberto acontece no sábado, dia 23 de fevereiro, na Casa da Ribeira

A estreia do novo espetáculo da Casa da Ribeira, Os Perigos de Vitória, será no dia 06 de março de 2013. Mas para quem está super curioso(a) e não aguenta esperar até lá, a Casa da Ribeira vai realizar um ensaio aberto, no próximo sábado, dia 23 de fevereiro, às 17h,  somente para convidados. 

Para concorrer ao sorteio de 20 convites, os interessados devem curtir a página da Casa da Ribeira no Facebook e deixar um comentário com nome nesse post: http://migre.me/dk2mj ou no blog cenabertaformacao.blogspot.com.br. Cada pessoa terá direito a somente um convite. O sorteio acontecerá na sexta-feira de manhã e será divulgado nas redes sociais da Casa.

Os Perigos de Vitória é resultado do projeto Cena Aberta Formação, patrocinado pelo Governo do RN e Cosern através da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura. 
Este projeto só é possível devido aos seus patrocinadores. Saiba mais sobre a atuação destes órgãos na área cultural, clicando aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Matéria Tribuna do Norte: Teatro à toda força

Os diretores João Marcelino e Henrique Fontes, a dramaturga Clotilde Tavares e a atriz Quitéria Kelly durante ensaio do Cena Aberta Formação. Foto: Alex Régis
Publicação: 15 de Fevereiro de 2013

Yuno Silva - Repórter

A construção coletiva de um novo espetáculo requer sintonia dos envolvidos e um movimento constante de retroalimentação: diretor, dramaturgo, elenco, cenógrafo, compositor, preparador corporal e iluminador fazem parte de um mesmo organismo ainda amorfo, cujo ponto em comum é uma ideia, um mote que norteia a criação de uma história e seus personagens. Esse é o desafio encarado pelo grupo comprometido com a gestação de "Os perigos de Vitória", montagem infanto-juvenil desenvolvida há quase quatro meses na Casa da Ribeira pelos participantes do projeto Cena Aberta Formação. O processo está adiantado, e a estreia marcada para o próximo dia 6 de março.

 O elenco é formado por cinco atores ainda desconhecidos do grande público, afinal estão em formação como bem sugere o título do projeto, mas a turma que conduz o trabalho do quinteto tem bagagem e experiência: Clotilde Tavares assina a dramaturgia, Henrique Fontes está à frente da direção, João Marcelino garante figurinos, cenário e iluminação, Luiz Gadelha compõe a trilha sonora original. A equipe se completa com Cláudia Viana (preparadora corporal), Heliana Lima, que cuidou da preparação local, a atriz Quitéria Kelly na assistência de direção e Pedro Fiuza no registro audiovisual. Em cena Glacyane Azevedo, Hugo Ferreira, Jociel Luis, Luana Vencerlau e Marina Chuva, pinçados a partir de uma seleção que envolveu 71 candidatos.

"Quando Henrique me chamou para participar deste trabalho, adiantou que a construção da dramaturgia deveria ser feita de forma colaborativa", contou a escritora Clotilde Tavares, que há oito anos não se envolvia formalmente com teatro. "Apresentei esquetes com a cigana Gipsy, durante a Virada Cultural em dezembro, mas desde 'Alguém lá fora' (2004), que fiz a direção, não participava de um projeto teatral", lembrou. Durante esse período ficou dedicada à literatura.

Clotilde disse que havia apenas uma única pista para começar: o espetáculo, dirigido à crianças e jovens e que deveria agradar adultos, iria trabalhar a jornada do herói. "Coisa que todos nós experimentamos todos os dias". O processo de estruturação da história e dos personagens começou em novembro.

Ela apresentou um esboço do roteiro e contou com a reação do elenco para ir juntando as peças: "Era história de quê? De uma menina com quase 12 anos que desconfia que algo anormal está acontecendo em casa e isso vai lançá-la em uma aventura... Na medida que vamos inventando, vejo a reação dos atores, o que eles oferecem, e vamos criando". Nisso entra João Marcelino com algum elemento cênico novo, Luiz Gadelha com uma canção, e assim segue o processo colaborativo.

Apesar do perfil coletivo, Clotilde ressalta que o papel do dramaturgo está preservado, pois é ele "quem domina a 'carpintaria' do texto, que trabalha e depura as informações, seleciona o material fornecido pelas outras pessoas envolvidas no processo e dá a forma final", explica.

Elenco heterogêneo marca o grupo selecionado

Uma das características mais pungentes do elenco é a disparidade dos perfis: cada um traz experiências distintas, nem sempre ligadas às artes cênicas, e talvez seja por isso que faz do processo criativo de "Os perigos de Vitória" mais desafiador.  A paraibana Luana Vercerlau, 29, é a mais experiente do grupo: "Sempre trabalhei como atriz, não sei fazer outra coisa", confessa. Hugo Ferreira, 21, participou do Arte Ação, também desenvolvido pela Casa da Ribeira, e largou o trabalho de garçon para "ser feliz nos palcos". Já Jociel Luis, 27, estava esperando um emprego como eletricista antes de emplacar no Cena Aberta. Marina Chuva, 29, faz dança na UFRN mas não sabe se vira monja ou atriz: "A rotina é algo novo na minha vida", avalia. Enquanto Glacyane Azevedo, 26, se reencontrou como atriz após a frustração de não ter sido autorizada pela família para fazer um teste no Rio de Janeiro.

O projeto remunera os participantes com bolsa de R$ 1,2 mil durante quatro meses, após esse período dividem bilheteria ou recebem cachê fechado quando as apresentações são para alunos da rede pública de ensino - previsto no projeto aprovado via Lei Câmara Cascudo com patrocínio da Cosern e Governo do RN.

Bate-papo

João Marcelino, Diretor, cenógrafo e figurinista

'A cidade estava órfã de formação', diz Marcelino

Qual a importância de se apostar em projetos que investem na qualificação do artista?

A razão pela qual aceitei o convite de participar do Cena Aberta Formação foi justamente a possibilidade de trabalhar o fomento e a formação, um quesito em baixa por aqui. Com o fechamento do Centro Experimental de Teatro, a cidade ficou órfã e restaram poucos mecanismos para contribuir com a orientação de jovens atores. Lembro de pessoas que saíram do Centro de Experimental para as universidades, e esse projeto vem para preencher essa lacuna. Considero estar retribuindo o que fizeram comigo no início da carreira, e percebo que há um respeito por estarem recebendo minha colaboração. Não sei se o espetáculo será um sucesso, isso é o que menos interessa, o importante é que importa.

Inevitavelmente seu nome está bastante atrelado aos Autos (Chuva de Bala e Auto da Liberdade) em Mossoró. Como anda sua atuação no teatro em outras frentes?

Minha participação nos espetáculos de menor porte é constante, o lance é que não aparecem tanto, não estão na mídia. Tenho feito vários projetos com o Grupo Imbuaça, de Aracaju (SE), notícias que não chegam por aqui. Atualmente eles estão circulando pelo país com duas peças dirigidas por mim: "A farsa dos opostos", com texto de Clotilde Tavares escrito há 20 anos; e "A grande serpente", de Racine Santos. Também estou envolvido em outro projeto com a Cia A Máscara de Teatro (de Mossoró), o espetáculo "Viagens aos campos de alfenim" que marca minha estreia como dramaturgo - um desafio e tanto, diferente do que geralmente faço. A montagem está em fase de captação, mas queremos estrear no início do segundo semestre.

Ainda sobre os Autos, é um formato superado? Ainda há fôlego?

Os Autos são sempre grandes projetos e quem souber fazer consegue perpetuar. É um lugar para formar artistas, muita gente boa que está por aí saiu dos Autos. Em Mossoró mesmo, por exemplo, tem o Ícaro Mendonça, que se tornou um dos coreógrafos mais promissores de sua geração. Começou nos Autos e hoje é professor de dança coreógrafo de companhia. Sem falar que sempre recebo ligação de professores do Deart/UFRN como Sávio Araújo, dizendo que recebeu mais um aluno que passou por mim nos Autos. O que o RN precisa é criar mecanismos e ferramentas para fomentar pesquisa, estudo, formação, qualificação, aprofundamento.

Link: http://tribunadonorte.com.br/noticia/teatro-a-toda-forca/243359

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Vença ...


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Episódio #05 COMEÇA A FANTASIA

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

MÚSICA É EMOÇÃO



A Boneca (Marina) e a Menina (Glacyane)
Quem pensa que vida de ator/atriz é fácil, basta acompanhar durante alguns dias os ensaios diários do projeto Cena Aberta Formação, da Casa da Ribeira, para perceber que não é tão simples quanto se imagina. Prestar atenção nas marcações, nos diálogos, nas deixas do companheiro, no que vem depois, na roupa pesada, no próximo movimento... Sem contar as infinitas broncas do diretor: “Volta, tá tudo errado”. Agora imagina dar conta de tudo isso e ainda cantar?!

Segundo Heliana Pinheiro, responsável pela preparação vocal dos atores em formação, a música costuma ser um elemento muito assustador e que geralmente não é facilmente digerido pelo ator. “Em termos de preparação vocal de um espetáculo, isso é um desafio muito grande, porque as experiências são muito pessoais e a confiança que a pessoa tem na própria voz depende do grupo. Então precisa ser um grupo coeso para essa confiança ficar distribuída entre todos os elementos do grupo”.

Para criar esta confiança entre os jovens atores, Heliana fez algumas experiências com jogos para eles sentirem que estavam sendo ouvidos e que faziam parte de um grupo, buscando em seguida uma identidade vocal para este grupo. “Este processo de confiança e crescimento dentro do grupo foi o foco principal que eu procurei dar inicialmente. Não adianta confiança individual, pois é um trabalho coletivo, a proposta é a formação de um grupo”, acrescentou.

Os três mendigos (Luana, Jociel e Hugo)
O espetáculo será composto por diversas músicas, com as letras seguindo a proposta de cada um dos elementos da dramaturgia, que são o pântano, o deserto e o fogo. Ao todo serão cinco momentos musicais incluindo o cotidiano (início), a viagem da menina (meio) e a grande batalha, indicando a finalização da jornada. “Como é o desenrolar de uma jornada, então o som começa produzido pelos atores no palco. A partir do momento em que a jornada começa a virar fantasiosa, inicia uma trilha sonora introduzida”, comenta Heliana. A trilha sonora do espetáculo composta pelo músico Luiz Gadelha.

Apesar da pouca ou nenhuma experiência que os atores têm com a música no palco, Heliana Pinheiro confessa que o resultado está sendo positivo, e enfatiza que o objetivo neste projeto não é formar cantores afinados, mas fazer com que eles transmitam musicalmente à plateia a emoção que pede a dramaturgia, e que eles precisam passar. 

Cena cantada pelo grupo
“Música é emoção, mas se ela for passada afinada, ela chega melhor. Se a emoção for passada com um pulso coletivo ela se amplia. As técnicas é como se fossem o suporte da emoção. Mas a intenção não é que saiam grandes cantores, instrumentistas, porque não é esse o objetivo, e sim, ter uma formação básica de técnica que permita que eles fiquem seguros, para poder usar mais esse elemento (a música) em cena, o que não é fácil”, completa Heliana.

Heliana acredita que a arte é uma coisa muito dinâmica e orgânica, e que se não houver o coletivo não existe organicidade. "Eu acredito muito na criação coletiva. A ebulição da criação é imensamente ampliada no coletivo. E aí que devemos ter cuidado, pois o coletivo não pode restringir porque ele também tem esse poder. Eu acredito na coletividade para tudo. Para mim vida é coletiva".
Cena do pântano
Pré-sinopse do espetáculo
Inspirado na Jornada do Herói, o espetáculo conta a história é de uma menina que descobre um dia antes do seu 12º aniversário que os pais fizeram uma negociata na infância e a prometeram à Tirana Drago, quando completasse doze anos, para ser escrava numa mina de ouro. Ela sai desesperada atrás da Tirana para enfrentá-la e evitar que seja mais uma escrava dessa mina. No caminho ela vai encontrando obstáculos e guardiões, conforme a trajetória do herói. “É um conto de fadas que traz muitas referências do cotidiano, uma leitura metafórica, mas ampliada. Acontecem coisas terríveis, mas também muito bonitas”, completa o diretor Henrique Fontes.


O Projeto
Cena Aberta Formação é fruto do décimo segundo edital lançado pela Casa da Ribeira e é patrocinado pelo Governo do RN e COSERN, através da Lei Câmara Cascudo. A manutenção deste formato de democratização do acesso aos recursos tem sido uma grande aposta da Casa em 11 anos de funcionamento.

O edital Cena Aberta Formação inicia um processo que atua na lacuna entre artistas e públicos, facilitando a formação de cinco atores selecionados via edital público e por etapas de seleção com oficinas, gerando trabalho para mais de 20 profissionais das artes cênicas. Durante 04 meses estes profissionais irão montar um espetáculo de teatro voltado para todos os públicos, com foco especial nas crianças e jovens que têm pouco acesso aos espetáculos de teatro.

O público pode acompanhar de perto os processos criativos que envolvem uma montagem teatral, através do blog cenabertaformacao.blogspot.com e no canal Casa da Ribeira TV no Youtube, que revelará todos os bastidores desta montagem, através da opinião dos atores em formação, da equipe de profissionais e da Casa da Ribeira. O desejo é que as pessoas possam ver que não há segredos mágicos e nem produtos instantâneos. O teatro é um ofício e como tal requer trabalho.


Ficha Técnica Cena Aberta Formação
Direção: Henrique Fontes
Assistente de Direção: Quitéria Kelly
Dramaturgia: Clotilde Tavares
Cenário, figurino e luz: João Marcelino

Aderecista: André Ferreira
Trilha sonora: Luiz Gadelha
Preparadora vocal: Heliana Pinheiro
Preparadora corporal: Cláudia Viana

Atores em Formação
Glacyane Azevedo
Hugo Ferreira
Jociel Luis
Luana Vencerlau
Marina Chuva

Fotos: Joanisa Prates 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Episódio #04 A JORNADA DO HERÓI

A história de uma menina e sua corajosa jornada em busca da liberdade. Quando o espetáculo começa a criar formas, os desafios de construir e desconstruir personagens surgem a todo instante. Conflitos, emoção, coragem e determinação para recomeçar.

Veja no episódio 04 'A Jornada do Herói' da websérie Cena Aberta Formação.




Cena Aberta Formação é um projeto da Casa da Ribeira com patrocínio da Cosern e Governo do RN, e apoio da Lei Câmara Cascudo de Incentivo a Cultura.

O espetáculo estreia dia 06 de março de 2013, na Casa da Ribeira.